quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A dura vida do acadêmico carnívoro.

Na capa desta semana da revista VEJA, uma grande picanha estampa a capa, acompanhada pelo titulo da matéria O preço do corte da carne. Eu sei o que é isso, eu sou estudante, e como milhares de outros que compadecem da minha situação, a carne é quase um privilégio vitoriano para nós acadêmicos da penúria. Mas não é só o fato da picanha ou filé mingon( ambos custando quase homéricos 70 reais) estar tão caro quanto o petróleo, até porque mesmo sendo gaúcho e carnívoro por tradição e pátria não como carne todos os dias. Mas gosto muito dessa iguaria vermelha rica em proteína( no caso dos bovinos é claro e mamíferos em geral, afinal tem gosto pra tudo), e não precisa ser a burguesa picanha, me contento com coxão-de-dentro,de fora,vazio,tatu,costela,ripa,chuleta e claro o bom e velho guisado ou carne ralada como preferir. Desde o ano passado os preços de muitos alimentos sobem, mas em compensação o valor dos eltroeletronicos despencam consideravelmente. Se isso é bom ou ruim não sei, só sei que o salário vai aumentar, e os preços tambem, e no final das contas a ilusão é refeita e o governo com a destreza de um Houdini faz seu espetaculo ecônomico cada vez mais convincente. Não sou expert em economia, nem em carnes, mas sinto que algo não esta cheirando bem, talvez o churrasco passe do ponto, então por via das dúvidas...

-Meio quilo de guisado...de segunda por favor.

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