sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mininova livre!

O site de torrent mais acessado esta sendo privado de exercer os principios da internet! PROTESTEMOS!


EM BREVE MAIS INFORMAÇÕES! VIDE LINK

http://blog.mininova.org/articles/2009/08/26/mininova-considers-appealing-in-brein-case/

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ô, Geraldão...

Geraldo é um cara legal. É verdade, ele é legal mesmo. Trabalha numa fábrica de cadeiras de praia, na qual é gerente, no interior do Paraná.

Quando criança, ele gostava de jogar bola com seus amigos da rua. Estudava pela manhã, até meio-dia. Chegava em casa, almoçava e já ia pra rua do lado participar do fogueirão. Fogueirão, pra quem não sabe, é aquele jogo de futebol onde só tem um arco, com um goleiro só, independente do número de jogadores e de times. Mas não é essa época da vida de Geraldo que merece um texto ou um filme.

Hoje, aos 47 anos, a rotina é outra. Tem 3 filhos com Lúcia, sua esposa há 25 anos. Trabalha de segunda à sexta, das 8h às 19h. Geraldão, como é conhecido pelos amigos de pelada, até o momento, tinha uma linda história a ser contada. Lúcia sempre acreditou nessa jornada longa de trabalho que seu marido diz ter. Ele não almoça em casa, e diz a esposa que não daria tempo, pois só tem 20 minutos de intervalo. Ele não dorme em casa ao menos uma vez na semana, e Lúcia imagina que o seu Gê, querido Gê, está viajando com algum representante da empresa, para fiscalizar as vendas.

Há dez anos, na última gravidez de Lúcia, saiu para comprar cigarro e encantou-se por Rita, filha do tio Zé, dono do bolicho da esquina e, nesses dez anos, mantém uma vida dupla. Nesse tempo, Rita já terminou o Ensino Médio, fez o curso técnico de enfermagem e mora em sua própria casa, comemorando, no último dia 30, seu 26º aniversário. Geraldo apoiou Rita sempre, nos bons e maus momentos, e ajudou no que pode para a formação da amada. Mas nunca deixou faltar nada para os filhos, nem carinho nem afeto, muito menos uma boa condição financeira.

Assim, pela cabeça de Lúcia, nunca passou que ele poderia ter outra mulher...

E agora?
Lúcia descobre o caso com Rita?
Geraldo assume Rita?
Lúcia segue sem saber?

Em breve, o final dessa história...

domingo, 15 de novembro de 2009

A guria do vestido



No país onde os glúteos(nus, ou quase) resplandescentes unidos a "nano-tapa-sexo" desfilam em pleno fevereiro, em rede nacional, onde aos domingos presenciamos um show de anatomia perfeita, apresentado por assistentes de palco e dançarinas de programas(de TV) com trajes cada vez mais sumários(que trajes?). Além da manjada história de políticos que nos roubam no planalto central descaradamente, em atos pornográficos e vis. Este mesmo país que é lindo e sem vergonha por natureza, viu nestas ultimas semanas o "drama" de Geyse Arruda, aluna de turismo da universidade UNIBAN.

O motivo do escarcel feito pelos estudantes da faculdade foi o vestido usado por Geyse que, segundo o manual do "puritanismo tropical", não estava nas "normas". O que mais me espanta é o fato de estudantes de ensino superior, que deveriam mostrar o mínimo de intelectualidade e ponderação diante de um fato tão sordido e corriqueiro, tenham agido como animais.

Nos videos postados no "youtube", vê-se uma replica perfeita do Carandiru(isso mesmo, o presídio), alunos gritando grotescamente: PUTA, PUTA, PUTA! A universidade estava tomada pela barbárie, e a guria teve que ser tirada por uma escolta, em meio ao tumulto.

Após o ocorrido a universidade tomou a "sábia" decisão de expulsar a guria do vestido. Isso, eu disse EXPULSÁ-LA! É lógico que voltaram atrás na decisão e a readmitiram. Os estudantes "revoltados", em protesto, esperaram a aluna na frente da universidade, com narizes de palhaço. Acho que eles erraram de lugar, deveriam ter ido para Brasília.

A ex BBB Sabrina Sato foi ao local do protesto com um micro vestido tal qual o de Geyse, e foi ovacionada, alunos bradavam a palavra "gostosa". Ao ser perguntado a disparidade do tratamento entre Geyse e Sabrina, um dos alunos proferiu tais palavras: “Se a gente chamasse a Geisy de gostosa, todos iam achar que homem da Uniban gosta de baranga”. Quanta sabedoria acadêmica.

Os alunos da UNIBAN que foram responsáveis por este estardalhaço todo, com certeza não vivem no mesmo país que tem os mesmos problemas sociais que o meu tem, que tem coisas muito mais importantes para preocupar-se além da barra do vestido de uma moça, seja ela quem for, Luma de Oliveira ou Geyse Arruda. QUE VENHA FEVEREIRO E ACABE COM ESTE FALSO PURITANISMO!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

30 anos. O que isso significa?

- Completei 30 anos no dia 12/10/2009. Porém, há algumas semanas antes, já vinha tentando encontrar em mim uma pessoa desta idade, entender o que isso significa, se é que significa algo.

- Apesar de assumir algumas responsabilidades no trabalho e na vida e de já haver atingido alguns "objetivos" pessoais, sinceramente, não me sinto como uma pessoa de 30 anos, pelo menos do que imaginava de uma pessoa desta idade quando era menor.

- Imaginava que com 30 anos, já estaria casado, com barba, um par de óculos "careta", uma vida já definida profissionalmente, com filhos, falando sobre coisas que ainda acho chatas e sem graça e, pior, que estaria gostando disso.

- Achei q não teria mais nada a descobrir, a empreender, a desafiar, a mudar. Porque não?

- Quem sabe por que essa imagem foi colocada a minha cabeça pela cultura de nossa cidade ou do meio onde vivo. Meu pai, por exemplo, aos 30 já tinha dois filhos. E era totalmente auto-suficiente, um pai de família na acepção completa da palavra, com tudo o que isso envolve. E demonstrava e demonstra até hoje extremo contentamento com essa condição.

- Não estou dizendo aqui que eu seja um irresponsável. Definitivamente não! Tenho meu trabalho, que me dá a oportunidade de ter as coisas que quero e de tomar minhas decisões de maneira TOTALMENTE independente.

- Tenho tranqüilidade de desenvolver um trabalho de qualidade para meus clientes. Mas as vezes me vejo numa vida a qual não me sinto definitivamente "encaixado", ou melhor, que não me completa. Tenho muito prazer no desenvolvimento da minha atividade profissional, mas vejo muitas outras possibilidades, outras coisas que me interessam, que me inquietam e ainda quero fazer tudo ao mesmo tempo.

- Vejo alguns colegas dos tempos de colégio da mesma idade que eu e que parecem senhores de 50 anos. Com a cara fechada, roupas correspondentes. Valores totalmente diferentes. Ainda conversamos, mas já não falamos a mesma língua. Me frustra a "perda" do amigo. Mas sinceramente dou graças a Deus por não estar igual a eles. Eles, com certeza, devem dar garças a Deus por não estarem igual mim. È justo.

- Aos 30 me sinto livre, mas sabendo coordenar melhor essa liberdade o que amplia meus horizontes e minhas possibilidades. Se tivesse escolhido outro caminho estaria, com certeza, mais limitado.

- Hoje sou um híbrido, me sinto cheio de energia, antenado, curioso, apaixonado, colorado, entusiasmando. Porém aprendendo a tomar as coisas com mais calma, degustar mais, planejar mais, economizar mais, pensar duas vezes, contar até dez.

- E esse é meu dilema no momento. Tenho coisas de um adolescente e coisas de um homem já "quase maduro". Não me encontro "nem lá, nem cá".

- È nos 30 que começamos a perder a velocidade da juventude, porém, ainda jovens. Afinal, o que significa fazer 30 anos? O que é um número? A única coisa certa é que seja lá qual for o dia da minha morte está mais perto. Perdi alguns anos. Mas aprendi a aproveitar os que restam com muito mais qualidade. Acho até que foi uma boa troca. Aliás, esses 30 foram muuuito bem vividos, Não faltam histórias, experiências, amores, lembranças, saudades. E segue a vida...