O PT
não quer mais prefeituras. Abandonou! Gostou tanto da história de presidência e
afins que desistiu de destacar filiados importantes para os paços municipais.
Fernando
Haddad, um dos melhores chefes que o Ministério da Educação teve nos últimos
anos, não tem desenvoltura suficiente para ser prefeito de São Paulo, a maior
cidade do país. Celso Russomano, que nas pesquisas disputa a ponta com o
ex-prefeito José Serra, é do PRB, aliado nacional dos petistas. Mas o PT não
aceita ser coadjuvante na coligação.
Em
Porto Alegre, a situação não é muito diferente. Adão Villaverde é pré-candidato
ao cargo, mas é remota a chance de vitória. O PC do B, aliado histórico na
capital gaúcha, acena forte com a candidatura da jovem deputada Manuela
D’Ávila, e não abre mão de ser cabeça de chapa em uma possível aliança.
A
contextualização nos leva até Santa Maria. A parceria entre o emedebista Cézar
Schirmer e o progressista José Farret, que parecia impossível em décadas
anteriores, administrou a cidade nos últimos anos e parece que amedrontou os
petistas para o próximo pleito. Fabiano Pereira, Valdeci Oliveira, Paulo
Pimenta, grandes nomes santamarienses do partido, deram lugar a vereadora Helen
Cabral na disputa de outubro. Com isso, abriu brecha para uma terceira via, que
nunca teve tanta chance. O tucano Jorge Pozzobom lançou, ontem, pré-candidatura
à prefeitura.
O tempo
passa. O PT das prefeituras, de Marta Suplicy, Luiza Erundina(hoje no PSB),
Tarso Genro, Raul Pont, ficou pra trás. Hoje é só Luiz Inácio e Dilma Vana.
Dilma Vana e Luiz Inácio.