quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Rapidez

Janeiro, sol, terremoto no Haiti, piscina no Thomás, começo das aulas, Rússia e o Start, maio, eleição no Reino Unido, sanções ao Irã, Sakineh Ashtiani, resgate dos mineiros, Espanha, Nestor Kirchner, tensão nas Coreias, Natal, Assis, Feliz Ano Novo!




terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um ano atrás...


Então, mais um ano passou pela janela do teu quarto(nossa quase plagiei Acústicos e Valvulados, tenho que me policiar...)e do meu também. Um ano de muitas decepções, ao menos pra mim é claro; decepções quase teatrais,ensaiadas com assustadora previsão. Mas todos mantinham a esperança de uma virada ou de um milagre tal qual quando torcemos para o Dicaprio não morrer no final do Titanic, ambos não vieram. Portanto, por onde começar ?

Bom acho que pela copa do mundo é perfeito. Tínhamos um time decrépito, um técnico burro(para não dizer pior), um camisa 10 decadente e assim mesmo como bons brasileiros, muitos acreditavam no hexa, doce ilusão. A eliminação nas quartas de final foi o balde de gelo sobre uma nação que esperava a taça, é claro com exceção minha e do Escobar(aquele cara auto esporte, sem graça e calvo do Globo esporte).

Similar ao vôo curto dos canarinhos, foi a pretensiosa campanha de Serra para a presidência brasileira. Eu votei nele mesmo sabendo que seu vice era fraco e inexpressivo, mesmo sabendo que a sua campanha desandou para a baixaria, mesmo sabendo que o Temer era o vice da Dilma,mesmo sabendo que ele parecia o Mr.Burns dos Simpsons... Mas acima de tudo votei no vampirão nem tanto pelos ideais políticos deste ou se coincidiam com o partido dele,mas sim pelo fato do país precisar de uma reciclagem politica, e sei que agora é tarde.


Fora esses dois tópicos-mor, tivemos também a ascensão do sertanejo universitário e das amaldiçoadas bandas coloridas, a consolidação dos VLOGs na internet, o Stand up comedy se alastrou pelo país tal qual uma epidemia,chuvas torrenciais, sol escaldante, a disseminação do 3D, e por fim a completa interação dos videogames com o publico(principalmente adolescentes obesos). Eu pensei em fazer uma "contra-retrospectiva", mas não tem porque,quer dizer tem sim, eu estou cansado dessas retrospectivas da tevê que tem musiquinhas felizes e edições toscas, emoções enlatadas, é triste. Assim com toda minha honestidade democrática digo e reitero: o ano foi frustrante pra mim e pro Dicarpio,fazer oque né? E pra ti não foi ?

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conto moderno-conjugal #1

-Desgraçado,seu cachorro!

Ela esbravejava,enquanto adoçava o seu café.

- O que? O que eu fiz?

- Não me venha com essa...quem era aquela loira exijo explicações!

- Que loira, sobre o que tu estas falando?

- Seu calhorda, ainda tem a petulancia de fingir-se de desentendido, mas quer saber? Esses dias sonhei com o George Clooney ele estava vestido de batman e me carragava em seus braços, foi maravilhoso!

- Como assim sonhou? E a loira ? O que eu fiz? George Clooney? Batman ? Meu amor você está bem?

- Ah, eu vou trabalhar que estou atrasada, na volta conversamos melhor sobre isso...fui.

- Mas,mas...

A porta bateu, ela foi-se, e ele ficou remexendo seu sucrilhos, pensando:

- Putz, aquele Batman é ruim pra cacete, prefiro o Cristian Bale.

Conto Conjugal #1

- Chato.

- Mala.

- Relaxado.

- Neurótica.

- Pinto pequeno!


Pausa dramática...


- Mentirosa...tá blefando, sempre disse que ele era colossal, um ''obelisco do prazer''. Sim essas eram as palavras que você adorava proferir....


Segunda pausa dramática...


- Menti...pronto falei, menti! Teu pinto deve ser no máximo normalzinho...


- Normalzinho! Nossa quem te nomeou a urologista do pedaço?! O que mais eu não sei?! Teu nome é esse mesmo, a tua idade é verdadeira...teus olhos são azuis mesmo?


- Ai, quanto drama, o que importa é a performance...


- Aha viu ! Pelo menos admite...


- ...que digamos de passagem não é o bixo.



Terceira pausa dramática...



- Por quê começamos a discutir mesmo?



.

Conto Moderno #1

Sentada ao lado dele estava alguem que parecia já ter desbravado o mundo. Ambos descansados em uma cama não tão boa, meio dura até. Ambos certos que "aquilo", que um dia eles chamaram de alguma coisa, já se transformara em outra coisa, outra ilusão tão palpavel quanto a primeira. O que seria isso, teria um nome?. Ele procurou no google...era amor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Paul e a República Riograndense

Agora sou feliz. Oito e meia da manhã, assistindo o café da manhã de Ana Maria Braga e Zeca Camargo, enquanto seco a primeira térmica de mate do dia. Ainda assim, feliz.

Feliz porque senti que os gaúchos, após 150 anos de luta, finalmente conquistarão sua independência em relação ao Brasil. Por que esse pensamento? Percebi que a toda poderosa Rede Globo entrou na luta, com os mesmos objetivos de Bento Gonçalves e seus farrapos. Neste final de semana, Paul McCartney faz duas apresentações em São Paulo, no estádio do Morumbi. Apresentações estas, tratadas como o retorno do ex-beatle ao Brasil, com direito a transmissão ao vivo e entrevista exclusiva para o Fantástico Zeca Camargo(?).

E o show do dia 7 de novembro, no Beira-Rio, em Porto Alegre? Aquele que emocionou 50 mil pessoas? Sequer é mencionado pela emissora. Será que eles não sabem que Paul esteve no Rio Grande? Prefiro pensar que eles não nos consideram brasileiros. Posso ter parado no tempo, voltado no tempo. Posso ser um romântico, até mesmo um idealista. Antes de tudo, sou gaúcho.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As aventuras de Carlos Tommasi

- Alô!
- Alô, quem fala?
- Aqui é Carlos.
- Carlos?
- Isto, Carlos Tommasi.
- Hmm, e o que desejas?
- É o seguinte. Vi seu nome na lista telefônica, e imagino que você tenha uns vinte e cinco anos, que seja morena e acadêmica de direito, ou melhor, recém formada. Estou correto, srta Renata H. Marin?
- Sim, me formei no final do ano passado. Nossa, que estranho isso!
- A propósito, o H. é de que?
- Henning! Mas o que você quer? Você é detetive, ou pior, sequestrador?
- Nada disso, fique tranquila. Você é solteira?
- Sou, mmm, sou sim. Que diferença isso faz pra você?
- Que tal às 19h, amanhã, no shopping central?
- Tá, pode ser. Eu nem te conheço, que loucura isso. Preciso levar algo?
- Te aguardo lá...

Tu tu tu tu tu

- Alô, alô, Carlos?

Tu tu tu tu tu

Carlos Tommasi e seus poderes de conquista...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

E a namorada?

Sérgio diz que tem namorada. Ninguém a conhece. Convida-o pro futebol, ele aceita. Pra cervejinha de sábado no quiosque, ele é o primeiro a chegar. E a namorada? Ninguém sabe, ninguém vê. Mas ele sempre ratifica para os amigos coisas do tipo: "- Como é bom estar namorando!"

Praia com a gurizada é o programa de carnaval há anos. Ela nunca esteve. A mãe pede para ele lavar a louça no dia de folga da empregada, Sérgio não pode porque está de saída para ver a namorada. Onde? Ninguém sabe, ninguém vê.

Amigos de Santa Maria acham que ela é de São Borja. Os de lá creem que ela mora em São Gabriel. Mas todos gabrielenses apostam a vida como ela é de Porto Alegre. Se alguém pergunta, automaticamente está pedindo para ouvir resmungos: "Não te interessa" é o preferido dele.

Ao terminar este texto, fui até Sérgio pedir auxílio na correção, visto que ele é um grande entendedor da Língua Portuguesa, mas não o encontrei. Vai ver estava namorando...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Começou a temporada europeia


Na contramão do calendário brasileiro, o futebol na Europa está começando. E para temporada 2010/2011, surgem vários candidatos a título nos âmbitos nacional e continental. Mais uma vez, o Real Madrid está entre os cotados para vencer o Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões da UEFA, com as chegadas de Özil, Di María, Ricardo Carvalho e do treinador multicampeão José Mourinho, que deixou a Internazionale. Eles se juntam aos craques Casillas, Kaká e Cristiano Ronaldo, para desbancar o Barcelona, atual campeão espanhol, que agregou ao elenco o argentino Mascherano, ex-Liverpool, e David Villa, ex-Valencia e destaque da Espanha na Copa da África, mas perdeu Thierry Henry e Rafa Marquez, para o New York Red Bulls, que disputa a Major League Soccer, nos Estados Unidos.

Entre os concorrentes ao Calcio, o Milan salta na frente com as contratações de Ibrahimovic e Robinho, que junto com Pato, Ronaldinho Gaúcho e Thiago Silva volta a rechear o time rossoneiro de brasileiros. A rival Inter manteve a mesma base, com atletas jovens da base sendo integrados(caso do brasileiro Phillipe Coutinho) e teve a chegada do treinador Rafa Benítez, que comandou por seis temporadas o inglês Liverpool.

Na Premier League, por mais uma temporada o Manchester United não reforçou com qualidade a equipe. Já o Liverpool contratou o meia-atacante Joe Cole, numa troca com o Chelsea que envolveu o meia israelense Benayoun, atual camisa 10 dos Blues. O Arsenal apostou em jogadores com certa experiência, mas que não são unanimidades no futebol do velho continente. Caso do zagueiro Squillaci, ex-Sevilla, e do atacante franco-marroquino Chamakh, que chega após oito anos do Bordeaux. O antes pequeno Manchester City, manteve os destaques Adebayor e Tevez, além de reforçar-se com Boateng(misto de lateral e zagueiro), David Silva, ex-Valencia, e Mario Balotelli, jovem atacante que saiu da Internazionale após desentender-se com torcedores.

Para nós gabrielenses, que não temos acesso ainda à TV a cabo, resta programar-se para assistir às quartas-feiras à tarde, na TV aberta, os confrontos válidos pela Liga dos Campeões da Europa, que sempre são um bom espetáculo para apreciadores de futebol.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Recuerdos de uma infância não tão remota


No último sábado, meu pai e eu fomos ao campo do Ginásio, em frente à nossa casa, para acompanhar a final do Campeonato Brasileiro do Ginásio São Gabriel. Naquelas quase duas horas, o jogo passou por mim quase que despercebido. Claro que não pude deixar de ver os golaços do Mota, driblando dois zagueiros, e o do Mano, que acertou o ângulo numa cobrança de falta.

O que me fez deixar o jogo de lado, foi o grande número de lembranças boas que carregava ali daquele campo, talvez daquele mesmo lugar na arquibancada. Durante quase 10 anos da minha vida, era rara a tarde de sábado em que eu não passava lá, na arquibancada, esperando os 10 minutos de intervalo entre os jogos, para arriscar meus primeiros chutes à gol.

No tempo em que o melhor time começava pela zaga comandada por Odilson e Ná, com Serrinha na lateral, João Cusco no meio e Chicão de centroavante. Mas uma zaga com Cilon e Chinês também amedrontava os atacantes. No apito, o Marec. Caso ele se complicasse no comando, o eterno respeitado Irmão Aurélio tava ali pra dar o apoio.

O campeonato originalmente era disputado apenas por pais de alunos da extinta Escola Marista. Com o passar dos anos, os filhos se formavam e ficava a vontade de seguir naquele ambiente, praticando esporte e cultivando amizades. Então aceitou-se a entrada de atletas sem filhos matriculados, mas que tivessem uma idade mínima estabelecida pela APM, a Associação de Pais e Mestres.

Para jogar no Ginásio, não precisava ser bom jogador. Sempre bastou ser bom companheiro. Se o chute era torto e ganhava as telhas do Menna Barreto, o gandula Natureza tava sempre pronto no pé da escada para buscar a bola. Na "panelinha", normalmente posicionada embaixo do pé de jambolão, sempre estavam ótimos piadistas que, ao me enxergarem entrando com o pai pelo portão lateral com a bola da Coca-Cola embaixo do braço, já mandavam a charada: "-Ô Caco, não traz o teu guri que ele desaprende a jogar". E o pai repicava: "-Capaz, esse aqui vai puxar a mim".

Como o pai não jogava muita coisa, as duas frases reproduzidas significam quase a mesma coisa. E entre lembranças e mates, ia passando a tarde do sábado, até que escuto um grito debaixo do tal pé de jambolão, hoje bem maior: "-Caquinho, busca uma cerveja ali pro tio". É, tudo continua igual...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O bom conselheiro.


Quando sentei na cadeira hoje e parei pra pensar sobre a presença internética na minha vida e provavelmente na tua também,me preocupei. Quer exemplos? Os darei então.Aproximadamente á 5 ou 6 anos atrás, a grande maioria dos jovens da minha idade incluindo eu , desfavorecidos de banda larga(uma maioria já não mais crescente) ao ver que faltavam 10 minutos para meia noite, disparavam para frente do monitor ''tubo'' de 14 polegadas digitavam a senha no provedor e esperavam um universo se abrir a sua frente, um universo chamado internet que até então cabia em singelos 54kb e tinha um som esquisito. E assim as vidas seguiam normalmente sem preocupações de descascar ou ser descascado no formspring, colocar que está namorando no orkut ou até atualizar as fotos do facebook,bloggar,tuittar,migrar, tantos verbos novos e tão poderosos, tão tentadoramente acessiveis. Mas totalmente desconhecidos nessa não tão distante época onde as salas de papo reinavam e 16 bits eram luxo .


Pois é meus caros, toda essa evolução enlatada ou digitalizada (como preferir ou convir), nos trouxe facilidades e ferrementas tão espetaculares que nos fez pensar: "Como vivemos tanto tempo sem isso!?" Para minha humilde pessoa semi-informatizada digo que o Google pode te fazer muito feliz ou pelo menos faze-lo pensar que é... Eu já posso dizer que a ferramenta de busca é meu melhor "conselheiro", ele me diz tudo que eu quero e preciso saber(ou julgo precisar) , seus conselhos me valem notas,horários,programas,telefones, conhecimento, o Google é minha biblioteca de Alexandria Hi-Tech.


A diferença da histórica biblioteca fundada pela dinastia ptlomeica para o buscador símbolo da evolução informática, é que o acervo desta no seu auge, alcançou 1.000.000 de papiros e livros, já o google tem um ror de resultados para pesquisas, quase infinito e crescente. A velocidade das informações é mais que instantânea, é quase profética, não sei se isso me assusta ou me fascina.Sei que ao digitar a palavra raio no buscador e clicar em imagens, mais de 130.000 resultados aparecem. Essas vão do fenômeno natural físico até fotos da Regina Casé.



Assustador...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

De qualquer forma, no sofá


Chegamos a mais uma quarta-feira, tradicional dia do namoro no sofá, mas que para os desportistas tem outro significado: dia do futebol.

Nesta noite, acontece a finalíssima da 50ª edição da Copa Libertadores da América, entre Internacional, do Brasil, e Deportivo Guadalajara, conhecido como Chivas, do México. O nome do torneio homenageia os principais líderes da independência dos países da América do Sul: José de San Martín, Simon Bolívar, José Artigas, Antonio José de Sucre, Bernardo O'Higgins e o nosso Dom Pedro I. Se o torneio é sul-americano, e homenageia líderes sul-americanos, por que raios temos um mexicano na final? Porque desde que começou a ser patrocinada pela japonesa Toyota (hoje são os espanhóis do Santander) a competição aceita times mexicanos como convidados, mas que não disputam a vaga para o Mundial de Clubes da FIFA, por concorrerem às vagas destinadas à CONCACAF.

Começa por aí a lambança, visto que o Internacional joga a final da tradicional Libertadores com a vaga garantida para o Mundial, que esse ano será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Outro absurdo ocorreu na primeira partida da final, no moderno e novo estádio Omnilife, na região metropolitana de Guadalajara. Apesar de tudo indicar que o futuro do futebol terá bolas chipadas rolando em gramados de plástico, não é correto fazer experiências em uma final importante.

Apesar de pequenas dúvidas relativas à lesões, os dois times estão praticamente definidos e se enfrentam logo mais, às 22h, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. E nós estaremos, de qualquer forma, no sofá...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Nunca diga não ao panda (never say no to panda).

Propaganda árabe fantástica trata sobre um
creamchease da marca Panda, e quem não quer come-lo sofre conseqüências, promovidas por um panda enfezado. Ganhador do 57 premio internazionale de propaganda, vale uma conferida, excelente!






terça-feira, 10 de agosto de 2010

Outra vez, Renato!


Após uma sequência de resultados negativos, Silas foi demitido do Grêmio. Primeiro dos problemas: a época. Desde a primeira balançada do treinador, até o jogo deste domingo, bons nomes estiveram disponíveis no mercado, para comandar o tricolor. Mas Silas tinha o respaldo de Luís Onofre Meira, diretor de futebol, e assim ia ficando. Agora, que os principais treinadores do país estão empregados, o presidente Duda Kroeff decidiu renovar o futebol, e nisso entende-se treinador, auxiliar e diretor.

Disputada quase a metade do Campeonato Brasileiro, o Grêmio ocupa a 18ª posição do campeonato, mas conta no elenco com jogadores que seriam titular nos clubes da primeira divisão. O que falta então? A torcida sempre achou que era motivação, e pelo jeito convenceram o presidente. Tanto que o escolhido para a função foi Renato Portaluppi, o autor do gol do título mundial. Renato está longe de ser considerado um excelente treinador, mas certamente tirará o tricolor desta situação, como bom motivador que é, e também por ser apaixonado pelo Grêmio. Tanto, que pensou até em não aceitar a proposta, com medo de decepcionar a torcida gremista. Mas chega à capital nesta quarta-feira, e já começa os trabalhos no jogo de volta contra o Goiás, na quinta, válido pela Copa Sul-Americana.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


- Postei essa foto pela precisão do Click que flagrou um dos momentos mais incríveis que já vi no futebol, diga-se uma das minha maiores paixões e fonte de algumas das maiores emoções que senti na minha vida.
- Na foto o momento exato que Gyan, craque da seleção de Gana, perdia o penalti, no último lance da prorrogação da partida das quartas de final da copa co mundo de 2010, contra o Uruguay e que levaria sua seleção mais longe que qualquer seleção africana tivera chegado em um mundial, porém futebol é futebol...
- Neste momento era para ser o Uruguay o vencedor, para quem não lembra este penalti surgiu da "defesa" do atacante Suarez fez, como último recurso, para evitar o gol que mandaria seu time de volta para a casa. Expulso Suarez viu Gyan atingir o travessão com força menor apenas que a decepção do ganeses e êcxtase uruguaio que, nos penaltis, venceu Gana passou à semi- finais, coroando um mundial histórica e místico da seleção celeste. INESQUECÌVEL!
PS: Infelizmente não sei que é o Autor da foto, por isos deixo de dar o crédito.

sábado, 31 de julho de 2010

Enfim uma comédia decente.


As primeiras impressões que Juventude revoltada(Youth in revolt,2009, ) mostra, são as de que estamos diante de mais um filme indie nos moldes de Juno ou seja, trilha sonora saudosista e piadas sarcásticas. Mas como eu disse antes, são apenas impressões, Juventude só não é perfeito como também extraí o máximo do elenco composto por Esteve Buscemi(Cães de Aluguel,1992),Zach Galifianakis perfeito no papel de padastro relapso(do engraçadissimo Se beber não case), Michael Cera(Superbad)mais do que fantástico no papel principal e Portia Doubleday revelada e reveladora em cena.

Cera provou que sabe interpretar um jovem nerd com problemas em sua curta filmografia mas em juventude ele está no ápice de sua atuação.A historia é básica, um adolescente de nome engraçado,Nick Twisp(Cera),vive uma vida ''invisível'', gosta de Fellini e Nouvelle Vague,seus pais são divorciados, a mãe omissa, e o pai(Steve Buscemi)totalmente indiferente, contribuem para atmosfera melancólica que envolve a trama. Mas os fatos conspiram e transformam o simples roteiro sobre ''lamúrias da adolescência'' em comédia cult instantânea.Um amor de verão, Sheeni Saunders(Portia Doubleday) arrebata Nick.O amor(hormônios) desperta no protagonista um alter-ego malandro e sem escrúpulos autodenominado François Dillinger( já vale o filme,com a atuação ímpar de Cera com bigodinho)que cadencia os acontecimentos ao instaurar o caos na vida pacata que levava Twisp.Ao contrário de suas obras anteriores o diretor Miguel Arteta( Por um Sentido na Vida,2002) não exibe tanto pessimismo mas preserva um tom mais sarcástico, ácido,vívido.

Juventude revoltada é mais um prodígio desse ano. Mesmo sendo uma adaptação do romance homônimo de C.D.Payne. não macula em nenhum momento a obra original, conseguindo em muitos pontos até aprimorar certos trechos.O tema "adolescência/problemas existências" é um filão atemporal tão explorado quanto o tema ''II guerra mundial''. Mas assim mesmo às vezes com inteligência pode surgir algo novo mesmo que trate sobre algo antigo,porque o que importa é ser original mesmo usando all-star.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Retorno do Brasileirão


Passada a Copa do Mundo, analisemos então as principais equipes que voltam à disputa do Campeonato Brasileiro.

Certamente, a maior contratação foi a de Luiz Felipe Scolari, o gaúcho Felipão, que retornou ao Palmeiras após uma década de sucesso nas seleções do Brasil e de Portugal, além de passagens por clubes internacionais. Quem também retorna ao Palestra Itália é o atacante Kléber, idolatrado pela torcida alviverde e que estava no Cruzeiro. Já o Internacional, que após a Libertadores perderá o volante Sandro (negociado com o Tottenham), não deixou por menos e repatriou três jogadores que trazem esperança de título aos colorados: Renan, Rafael Sobis e Tinga. Este último já estreia hoje à noite, beneficiado pela antecipação da janela de transferências internacionais da CBF. Na contramão está o Flamengo, que sofre com as baixas de Adriano, que defenderá a Roma no segundo semestre; Vágner Love, que retorna ao CSKA de Moscou; e o goleiro Bruno, envolvido no escândalo do sumiço de sua ex-amante. Para suprir, contratou os atacantes Val Baiano e Cristian Borja, de qualidade extremamente duvidosa.

Para quem aprecia uma boa partida de futebol no vídeo-game, as melhores escolhas giram em torno de Vasco e Atlético-MG. Os dois clubes teoricamente fizeram excelentes contratações, mas que dentro de campo tem enorme chance de não dar resultado. São os casos dos meias Felipe e Carlos Alberto, que retornam ao cruzmaltino carioca, e Daniel Carvalho, que chegou ao Galo para atuar ao lado de Diego Souza, Ricardinho, Diego Tardelli e Obina.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Adeus, África!


Findou-se, então, a Copa do Mundo de 2010. Disputada na África do Sul, teve como equipe campeã a Espanha, treinada pelo experiente Vicente del Bosque.

Principalmente na reta final, quem ganhou respeito de todos os espectadores e telespectadores foi a Seleção Uruguaia. A equipe mostrou excelente futebol, além de uma garra imensa. Os torcedores de "La Celeste" estão eufóricos com o quarto lugar conquistado. Junto com a ótima colocação, o atacante Diego Forlán, 31 anos, foi eleito com muita justiça pela FIFA o craque da competição. Depois de duas temporadas de fraco e pouco futebol pelo Manchester United, Forlán partiu para a Espanha em busca do nível que o havia levado para a Inglaterra. Após boa passagem pelo Villareal, firmou-se no Atlético de Madrid e agora, após excelente participação no Mundial, é nome certo nas especulações dos maiores clubes do mundo, apesar da idade um tanto elevada.

Quem merece igual destaque é Thomas Müller, da Alemanha. O meia-atacante chegou à África com um enorme peso nas costas, talvez o maior fardo da Copa. Müller não só ocupou a camisa 13 alemã, do lesionado Michael Ballack, como também sua posição de titular da equipe. E não deixou por menos. Foi o artilheiro com cinco gols, empatado com Diego Forlán, do Uruguai, Wesley Sneijder, da Holanda, e David Villa, da Espanha, mas ganhou pelos critérios de desempate: fez mais assistências.

Os olhares agora se voltam para a América do Sul, mais precisamente o Brasil. Conhecido por ser o país do futebol, tem a missão de sediar a próxima edição da Copa do Mundo de futebol, em 2014.

domingo, 11 de julho de 2010

O bom e velho rock.


Cansado de escutar minhas bandas jurássicas porém inigualavéis,decidi procurar por algo musicalmente novo, rock de preferência mas sejamos francos o rock morreu. Mas assim mesmo peguei o mouse e com muita insistência garimpei algumas bandas internacionais emergentes e um bocado de singles e EPs(afinal todo banda hype que se preze deve começar com um EP). Cheguei a conclusão que o rock não morreu, apenas transformou-se.Gradativamente escutei uma à uma e cheguei ao seguinte pensamento : Depois dessa era negra(rimél e franja) que o rock passou(emo, e adjacentes) um filete de luz sobressaísse, mas assim mesmo é apenas um filete.

Além de Arctic Monkeys e seu último álbum, tudo esta muito parecido, Franz Ferdinand, The kooks , entre outras promessas do rock contemporâneo parecem ter perdido a mão e já não conseguem mais surpreender. É claro que seguem fazendo boa musica mas é só. Dentre as a bandas que estou escutando destacam-se sem muitos méritos, Wilco que eu já havia escutado à um tempo atrás e não estava preparado para tanta melancolia e de certa forma não gostei, mas estou aprendendo a apreciar. The xx é uma boa banda,apesar de enfurecer os fãs mais xiitas do rock por usar de muitos artifícios eletrônicos, She and him e Beirut são minhas favoritas no momento. A primeira regravou you got a hold on me dos Beatles e ficou bem agradável sem macular a musica. Já a segunda esta fadada a superar a maldição de 'one hit wonder" da musica elephant gun, mas tem cacife pois escutei o ultimo álbum e com certeza não será tão dificil destaque para as canções Nantes e St. Apollonia. Cheguei também a escutar MGMT mas não foi muito alem de Time to pretende.

O rock esta em plena mutação, indie rock ou rock alternativo ou indie pop rock...enfim as duas bandas que mais caracterizam esse movimento são as que citei Beirut e MGMT. Se não tem cordas e arrranjos primorosos tem batidas eletronicas e vice-e-versa ou até mesmo os dois. Portanto para não errar remomendo o ultimo album dos A.M., Humbug um trabalho amadurecido e original,destaque para balada Cornerstonne e Pretty Visitors. Pois é depois de dar voltas e voltas acabei voltando ao mesmo lugar, o bom e velho rock se é que ele ainda existe...

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Análise preguiçosa do Mundial


Essa parada de dois dias da Copa do Mundo dá tempo pra cronistas esportivos preguiçosos como eu escreverem. Eu gosto das vuvuzelas, mas só agora que elas calaram eu consegui me concentrar. Então, escrevo.

A fase de grupos e as oitavas-de-final provaram que, depois de muitos anos, o futebol sul-americano não se resume mais à Brasil e Argentina, somente. Dos cinco classificados para a competição, apenas o Chile já foi eliminado, e ainda assim porque enfrentou o Brasil no primeiro cruzamento do mata-mata. Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai seguem vivos, e destes só o time paraguaio não é favorito a avançar às semifinais.

Sobre os craques da Copa, confesso que também não esperava que Rooney, Kaká e Cristiano Ronaldo seriam desbancados por Özil(Alemanha) e David Villa(Espanha), embora o talento do espanhol já tivesse um certo reconhecimento. Messi é quem se salva dos chamados "craques", mas ainda escondido entre o raçudo Tevez e o oportunista, mas perna-de-pau, Higuaín. Kaká ficou cinco meses sem participar dos 90 minutos de uma partida, devido à uma lesão na coxa. Espera-se que com o ritmo de jogo acumulado o futebol do meia brasileiro apareça nessa reta final da competição.

Agora o que resta é esperar o final de semana para conhecermos os quatro semifinalistas da Copa do Mundo de 2010.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A influência do twitter na guerra Dunga x Globo


Desde que Dunga assumiu a frente da seleção brasileira impôs um novo "regime" com relação não só aos jogadores, mas, principalmente, na relação com a imprensa em geral, tendo como princípio a igualdade de acesso de todos os meios radiofônicos e televisivos.

Isso, antes de tudo, era um clamor nacional depois do fiasco protagonizado pela nossa seleção na copa e 2006, onde o deslumbramento refletido em treinamentos "show´s", abertos ao mundo, entrevistas exclusivas, que invariavelmente eram concedidas a Rede Globo.

Isso tudo desconcentrava os jogadores, lhes tirava a privacidade, o diálogo interno, acirrava a disputa de vaidades entre os medalhões da época (Roberto Carlos, Ronaldo, Ronaldinho, etc...) e tirava inclusive o comando do grupo das mãos de quem deveria dar as ordens, ou seja, o técnico.

Se tem notícia de vários abusos nesta época. Dizem que Ronaldo fumava dentro da concentração, que os jogadores saiam quando queriam, dormiam quando queriam, comiam quando, enfim uma baderna que deu no que deu. Lembram da cena emblemática do Roberto Carlos deitado a beira do gramado, em pleno jogo oficial da copa? Logo ele que veio a falhar ao arrumar as meias deixando Henry a "la vonte" para marcar a mandar a seleção brasileira de volta para casa.

Pois bem, quando Dunga assumiu com sua postura reta, séria, mal humorada até, a promessa e o anseio eram a ordem, a disciplina, a unidade e o tão falado comprometimento.

Dunga honrou sua tarefa e assim fez, montou um time unido, comprometido, focado, colocou ordem na seleção e para isso teve de comprar uma briga com o maior formador de opinião e comportamento do país. O quarto poder do estado: A Rede Globo de televisão.

Dunga esta longe de ser um "gentleman". É áspero, seco e, como bom gaúcho, não leva desaforos pra casa. Esta conduta lhe rendeu alguns desentendimentos com repórteres mais "atrevidos" e com maior parte da imprensa, desapontada com a dificuldade de acesso ao "interior" da seleção, como eram acostumados.

Este conflito teve seu auge na véspera da estreia da seleção contra a Corea do Norte, quando Fátima Bernardes chegou na concentração querendo uma exclusiva com Dunga e alguns jogadores do elenco. Dunga imediatamente negou a regalia. Fátima disse ter uma autorização do Presidente Ricardo Teixeira para tanto ao que Dunga prontamente respondeu: - Diga a ele que se insistir com isso eu entrego meu cargo agora!

A entrevista não foi concedida e "Dona Fátima, bateu com a cara na porta". Em uma entrevista coletiva, outro incidente: Enquanto Dunga respondia aos questionamentos, a sua frente, Alex Escobar (jornalista da Rede Globo) falava ao telefone a fazia expressões de desaprovação as respostas de Dunga, balançando a cabeça negativamente. Dunga interrompeu a entrevista e interpelou-o, com certo exagero, há que se admitir, porém ninguém tem sangue de barata, tanto que desculpou-se pelos excesso posteriormente.

O acontecimento causou uma forte repercussão dentro da toda poderosa rede Globo que usou os dias subsequentes para atacar o treinador revolucionário. Tadeu Shimidt no fantástico protagonizou a maior cena de dor de cotovelo que já se viu na Tv Brasileira e fez um discurso covarde sem dar direito a defesa a Dunga (que, como homem, fala frente a frente, sem intermediários).

Ai entra a influência da rede social mais usada no momento, o Twitter, que reflete de modo instantâneo o pensamento ou a opinião da dos usuários. Esta rede é hoje o maior "termômetro" da mídia mundial e sua repercussão tem força e importância no meio.

A reação dos "twitteiros" foi imediata e em menos de um hora a expressão "cala a boca Tadeu Shimdt" estava no topo do "trend topic´s" mundial, ou seja, era o termo mais falado no mundo inteiro, clara manifestação de apoio a Dunga e contra a postura covarde e mesquinha de Rede Globo que foi confirmada nos dias que sucederam por outra campanha veiculada pelo mesmo twitter: O "dia sem globo" onde o usuários combinaram, como protesto, assistir o jogo entre Brasil e Portugal em qualquer outra emissora, em mais uma manifestação de apoio ao treinador. A Globo continuou como líder de audiência, mas seu índice caiu bastante em relação aos outros jogos e outras emissoras como a Band aumentaram vertiginosamente os seus.

Isso mostra duas coisas: 1 – O povo esta do lado de Dunga e satisfeito com seu trabalho. 2 – A força do twitter.

Depois da repercussão negativa veiculada pelo twitter os ataques a Dunga simplesmente acabaram mostrando a importância desta ferramenta e a sua influência da postura da 2° maior rede de televisão do mundo. É a era da interação, da comunicação, todos tem voz e todos juntos muito mais.






sábado, 19 de junho de 2010

Não deixe de viver


Celso via seu pai Arthur, alcoólatra, colocar sua fortuna dia após dia na descarga dos cassinos e das casas de tolerância. Com a prova viva do "fracasso" almoçando todos os dias na mesma mesa, Celso sonhava em conseguir mudar as atitudes de Arthur e salvar o patrimônio que também era seu. Não conseguiu! Arthur morreu de câncer e sobraram apenas Celso, filho único de 18 anos, e sua mãe Margareth.

Celso acordava cedo, dormia tarde...dizia que isso fazia o dia render. Com o pouco que sobrou de seu pai, começou a trabalhar incessantemente na busca de resgatar no mínimo parte do que seria seu. Não teve quem o ensinasse a trabalhar, assim teve incontáveis insucessos até se tornar um empreendedor de verdade. Queria ser o "Rei dos Móveis", como seu pai fora um dia.

Sua turma de formandos do 2° grau fazia um jantar-baile por ano, para reunir o pessoal que por tempos se viu todas as manhãs. Celso nunca foi, pois tinha protocolos para rubricar. Uma vez ao mês, após as reuniões do condomínio, tinha um jogo de futebol e depois um churrasco entre os condôminos. Eram 22 apartamentos, mas sempre faltava um para completar o time, porque Celso saia da reunião direto para o escritório, já que tinha que enviar documentos para a filial.

Trabalhando assim, Celso tornou-se o Rei dos Móveis, seu grande sonho. Tinha 800 funcionários espalhados por 40 filiais em todo o Rio Grande do Sul. Era chamado para dar palestras de motivação profissional e ganhava prêmios de reconhecimento. Sua mãe nessas alturas já tinha partido e não estava mais ao seu lado. Todos o olhavam como a imagem do sucesso e da felicidade, mas ele próprio via que algo estava errado. Conta em cinco bancos diferentes, todas com cifras milionárias e, mesmo assim, alguma coisa não estava bem.

Celso trabalhou, enriqueceu, tornou-se famoso. Não tinha esposa, não tinha filhos, não tinha família. Adoeceu, morreu!

Celso não viveu...

Rei Jeremy, o Perverso


A lenda diz que Jeremy é eterno. Conta-se de seu lugar como um dos pupilos de Dionísio. Ao contrário da versão dita por muitos, ele não foi escolhido pelo destino. Garantiu seu cargo devido ao modo como interpretava a música. Tratava-a como suprema obra de arte.

Nos pós-noites, depois de muito vinho e bacanais, quando Dionísio não conseguia – ou simplesmente não se dava ao luxo – de escolher o repertório, Jeremy era o encarregado. Mais uma vez não foi uma escolha. Foi mérito.

Ao entardecer de um cinzento e gélido dia, como não parecia haver ânimo para festa nem para os deuses, Dionísio lançou um pergunta.“Tu que tanto adoras o ritmo da flauta, os acordes da lira, não te envolves com a música a ponto de querer fazê-la?”. Jeremy já esperava o questionamento e rebateu como nunca antes havia feito. “Mesmo dedicando a Ela minha vida, não me vejo como um iluminado com a técnica para criá-la. Isso é para os deuses”. É depois disso que inicia a saga de Jeremy.

Dionísio sabia estar diante de um mero mortal, mas com talento de ouvir as nuances da vida tal qual um deus. Resolvido em mudar isso, decidiu condecorá-lo com um memorável cargo terreno. A partir daquele dia seria Rei Jeremy, o que não deixaria a arte da música acabar. Sabendo que a tarefa seria difícil, pediu a Dionísio algum poder para ser leal ao cargo concedido a ele. Audacioso de sua parte, mas foi atendido.

Seria imortal, mas também responsável por dar o dom de criador - a inspiração - para aquele que julgasse merecedor. O preço por possuir elevado poder seria de exercer sua função até perder o gosto por sua tão amada música. Passou a ser conhecido como Jeremy, o Perverso, por impedir o conjunto de ritmos e sonoros que não lhe agradasse de tocar próximo de seus ouvidos.

Muitos persistiram, mas ele conhecia sons para agradar até os deuses. Então, quem ousava contestar sua decisão deveria partir para longe, em busca de algum lugar inaudível para Jeremy. E assim passaram-se séculos, em que o som do “perverso” rei agradou a todos. Mas chegou a hora em que o número de pessoas sob os cuidados do Rei da Música fugiu do controle. Ele perseverou, até pouco tempo atrás, com todas suas forças, para manter o pacto feito com Dionísio.

Não sabia o que tinha acontecido com as pessoas, pareciam felizes ouvindo qualquer ruído! Sempre soube da existência dos disseminadores da discórdia, de seus muitos seguidores, mas não o intimidavam. Sabia que Dionísio tinha deixado seus “herdeiros”, os verdadeiros apreciadores da arte musical.

Sem mais suportar a calúnia com seus ouvidos, confessou ter perdido o controle. Ainda encontrava, mesmo sendo raros, talentos merecedores de seu sopro de inspiração, mas via tantos outros que nem sequer próximos chegavam de suas pretensões. Os deuses do Olimpo não aceitaram se igualar a um “mortal”, mesmo com tamanho poder, e decidiram que ele teria o mesmo fim de todos os outros. Jeremy abdicou de seus poderes e seguiu para o Tártaro, onde Cérbero já o aguardava furioso, não entendendo como havia demorado tanto a chegar àquele final.

Jeremy, julgado como “o perverso”, admitiu sua derrota. Não por ter perdido o gosto pela arte, mas por pouco ouvir a verdadeira música da qual tanto gostava. É o que dizem...

There was a king who ruled the land
His majesty was in command
With silver eyes, the scarlet eagle
Showers silver on the people
Oh mother, tell me more

(Mathilda Mother – Pink Floyd)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A metrópole e o povoado.




- Eram mais ou menos 8:00 da noite de uma segunda-feira, quando o comandante avisou pelo rádio que em alguns minutos o avião vindo do sul pousaria na grande metrópole. Olhando pela janela Simão via um infinito de pequenas luzinhas, que a medida que se aproximava transformava-se num mar de concreto, prédios, ruas e avenidas.


- Sujeito tranqüilo, saído de uma pequena e pacata cidade de interior, onde o engarrafamento da hora do "rush" não passava de uma fila de 5 ou 6 carros no semáforo da rua principal, da praça central da cidadezinha e onde os criminosos eram conhecidos pelos nomes e todos sabiam onde eles viviam, os cachorros eram que perambulavam pelas ruas tinham apelidos e mendigos não haviam, Simão ficou "boquiaberto", aponto de esquecer o medo de aviões, sobretudo em se tratando de um pouso no aeroporto de "Cegonhas", que ficava estreitamente encravado no meio daquela selva de pedras e que já havia vitimado muitos pilotos experientes.


- Quando deu por si já estava a caminho do hotel em meio a gente de todas as partes do mundo e de todas as classes sociais. Com um par de perguntas ficou sabendo de um bom hotel a alguns metros do aeroporto onde poderia hospedar-se de maneira cômoda e relativamente barata. Como não havia feito reserva os minutos na fila da recepção do hotel, onde havia uma televisão sintonizada no Jornal nacional onde Willian Bonner falava da violência daquele mesmo centro, passavam como horas, frente a indefinição da existência ou não de vaga, significava mais que simples acomodação, aquela altura significava segurança.


- A impressão que tinha era de que o lugar era um caminho sem volta para a "vitimação" em algum assalto, seqüestro, quem sabe algum alagamento, enfim, as tragédias que via diariamente na televisão (Idéia que, justiça seja feita, acabou modificada). Por sorte, conseguiu um quarto.

- Acomodado e tranqüilizado sentou-se à janela de seu quarto, com algumas cervejas a contemplar a cidade. Ficou ali tentando entender o que sentia: Curiosidade, temor, preguiça, excitação... Acabou adormecendo, ouvindo a conversa em sotaque diferente de um barzinho de esquina logo abaixo de sua janela.


- No outro dia acordou com o ruído de um avião que passou a poucos metros de sua janela para pousar no aeroporto em frente e que serviu como uma pequena demonstração da do ritmo frenético daquela cidade.


- Aprontou-se para sair, tomou seu café da manhã e sentou-se a frente do hotel, esperando por uma amiga "local" que o apanharia para o cumprimento de seus compromissos da selva de pedra.


- Apenas alguns quarteirões foram o suficiente para ter outra demonstração dos problemas de grandes cidades: Uma avenida enorme totalmente entupida de pessoas, ônibus, carros, todos em disputa por um espaço, por um metro a mais rumo e seus destinos. O trânsito era em ritmo tartaruga, Muita fumaça, muito barulho, muita gente, enfim, "stress"...


- Fazia um pouco de calor e Simão baixou o vidro da janela do carro. Logo notou uma inquietação na amiga, que logo o advertiu: "- É melhor "cê" fecha o vidro ou nós poderemos "estar sendo" assaltados". Outra privação de liberdade. Já não bastasse a dificuldade de locomoção que praticamente lhe limitava o direito de "ir e vir" e a insegurança que lhe mantinha gradeado e "ligado".


- Depois de quase uma hora para percorrer uma distância de 10 Km chegaram a um parte mais tranquila da cidade onde puderam comer em um bom restaurante e caminhar com certa tranquilidade. Quando decidiram sair dali, outra limitação: Foi informado pela amiga de que, devido ao "rodízio", ela não poderia usar seu automóvel antes da 20:00 (eram por volta das 17:00). Sem muita escolha sentaram-se em um "pub" no bairro de "Garden´s" e tomaram algumas cervejas enquanto o tempo passava.


- Para um dia em que se tem tempo para isso, parece perfeito, mas quando essas limitações de liberdade, e outras várias como a insegurança, a demora, o descaso, até mesmo a solidão, tornam a vida quase inviável para "seres" que vem da liberdade, das cadeiras na calçada até tarde nas noites de verão, da caminhada em pleno centro (caminhando pelo lado da praça, na frente da igreja e da prefeitura) bem encasacado numa noite de inverno daquelas frias como só lá no povoado, um silêncio, uma tranquilidade, só o vigia da prefeitura tomando um mate atrás de um poncho.


- Muito melhor andar no meu carro a qualquer hora, a 30 km/h sem cinto e sem habilitação, se quiser, ir até o "passo" tomar uma cerveja e comer um peixe frito enquanto faz comentários como: - Mas "tá" a alto o rio, não tchê?


- Ou quando se deita para dormir, ao invés de aviões, ser acordado no meio da madrugada por uma sinfonia melancólica dos cachorros da vizinhança, e quando falo em vizinhança falo de um raio de 10 ou 15 quarteirões que se pode ouvir no silêncio da noite. Ou ainda adormecer ao som longínquo e ritmado de um grilo.


- Enfim, no povoado se vive a liberdade de maneira mais intensa, se desfruta mais da liberdade, as relações são mais estreitas, se conhece mais as pessoas. Os dias passam mais lentos, se morre menos do coração ou sofre-se menos de "stress".


- Para isso, no entanto, tem-se que sopesar os benefícios de se viver numa cidade grande, opções de cultura, de lazer, de oportunidades profissionais. Da avaliação da importância destes valores contrapostos, que só pode ser feita dentro do íntimo de cada um, se poderá saber qual a melhor opção. Para Simão, tenham certeza, nada chega perto da tranquilidade, do aconchego e da identificação que sente em seu povoado.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Copa do Mundo, muito prazer!

Boa noite!

Resolvi mandar uma carta aberta ao mundo, pois já cansei de escutar milhões de pessoas falando de mim, mal ou bem, e eu escutando tudo isso sem manifestar reação. Então, vou expor minhas qualidades e defeitos, e você que estiver lendo isto no metrô, ou sentado na privada, pensa o que bem entender.

Este ano, comemoro meu 80º aniversário. Nasci no Uruguai, em meados de 1930. Nessa época pouquíssima gente me respeitava, atualmente sou famosa em todo o planeta. Fui criada para unir os povos em uma festividade futebolística a cada quatro anos. O engraçado é que hoje em dia tem gente me usando até como carro-chefe de plataforma político-eleitoreira. Vê se pode(risos)!

Um desses caras aí, não lembro bem o nome(mas enquanto conversávamos percebi que ele não tinha um dos dedos da mão), veio me convidar para comemorar meu aniversário de 2014 no seu país. A ideia dele, utilizando meu reconhecimento mundial, é atrair visitantes e mostrar sua nação para o mundo, além, é claro, de se auto-promover. Mas o coitado mal sabe que isso implicará num alto custo. Segurança, hotel de alto nível e muita mão-de-obra à minha disposição. Também quero alguns pontos turísticos para tirar fotos, até porque ninguém é de ferro, mas acredito que essa parte seja fácil. Vai saber também se estarei vivendo até lá...

Com esse pensamento, sigo minhas férias aqui na África, lugar onde vim para trazer alguns sorrisos para este povo sofrido daqui, assim como faz Rita Cadillac quando visita os presídios paulistas.

Obrigado pela atenção,
Copa do Mundo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Somos aquilo que ouvimos.


A sensação que às vezes tenho é a de estar dentro de um pseudoarraialtrashrocksertanejopopuniversitário, cada vez que algum carro rebaixado, com potentes auto-falantes entoando músicas com refrões quase que escatológicos como “você se retorce feito cobra mal matada” ou “em uma noite estranha a gente se estranha” passa por mim na rua sinto algo parecido como se alguém estivesse fazendo acupuntura nos meus tímpanos. Nada contra quem quer escutar isso, apenas peço encarecidamente que utilize aquela invenção maravilhosa chamada fones de ouvido, ou simplesmente escute em volume audível para o ouvido humano.

Duplas de sertanejo universitário (e achavam que o axé era o fim) e bandas emo,pop punk,pop rock, e sei lá o que possam definir-se, se proliferam com tamanha rapidez e eficiência, que chegam a dar inveja em qualquer erva daninha. “Músicas” de bandas com componentes de calças coloridas e apertadas (estilo Chapolin colorado) usam franjas metodicamente postas na frente de seus olhos e bradam aos sete ventos refrões pueris e totalmente vazios (vide Cine, Restart, Fresno...) de certa forma deterioram o “pensar” e programam o “agir” da maioria de jovens sedentos por refrões fáceis e letras descornadas, isso tudo baixado quase que instantaneamente da internet. Eu sei que pode soar como preconceito, mas apenas expresso minha solidariedade para com uma geração que se conforta com a banalidade enquanto o mundo oferece infinitas outras alternativas.

Após estes dois parágrafos de certa prestação social, apresento uma solução, quer dizer uma não, mas sim uma vasta gama de bandas de rock e cantores de MPB que concentram mais talento em seus dedos mindinhos que qualquer dupla pseudosertaneja ou banda emopoprock. A internet é uma Woodstock(entenda-se como um festival de vários tipos musicais) de proporções universais, nela existe uma variedade imensa de bandas excelentes, com exímios músicos e fantásticas letras. Mas porque é tão difícil para estas despontar no estrelato? Esse fenômeno é constante na história da música, não só brasileira, como mundial, artistas que conseguem grudar uma letra na sua cabeça, rendem mais que artistas que fazem sua cabeça pensar. Simples, tudo se resume às boas e velhas cifras($). Mas o que me preocupa é o Brasil, por que pelo ritmo que andam as coisas temo que um dia restarão apenas toques polifônicos.

Bandas emergentes como Cartolas, Volantes, Pullovers,Móveis Coloniais de Acaju,Facas voadoras (recomendo todas, e muitas outras)que estão a um bom tempo no cenário underground,mas agora começam a aparecer com mais altivez na mídia, mesmo assim a proporção de divulgação é ínfima comparada a de comercias duradouros na TV aberta e aparições dominicais no Faustão(pleonasmo). A luta continua meus caros! Para cada Luan Santana ,cada Parangolé , cada Cine , irão levantar-se outras centenas de bandas e artistas independentes que tocam em barzinhos e recônditos Pubs. Com estes, milhares de ouvidos e mentes sedentos por algo que vá muito além de danças de acasalamento, algo que nos represente como seres pensantes que somos. Se alguém que leu este post sentiu-se ofendido, comece a pensar de fato ou volte para a saga Crepúsculo, para Caras ou simplesmente dance o rebolation.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Achados & Perdidos: Sangaletti


Marcelo Antônio Sangaletti nasceu em Dois Córregos(SP), no dia 1º de junho de 1971, mas mudou-se cedo com a família para São Carlos(SP). Começou no futebol como volante, no XV de Jaú. Com o bom futebol que demonstrou, foi aos 24 anos para o Guarani. Após duas temporadas em Campinas, transferiu-se para o Corinthians, onde foi campeão paulista de 1997. Sangaletti tornou-se zagueiro, e antes de vir para o Internacional, ganhou ainda cinco títulos pernambucanos, atuando pelo Sport(1998, 1999 e 2000) e pelo Náutico(2001 e 2002). Chegou à Porto Alegre no início de 2003, e participou das conquistas dos estaduais de 2003, 2004 e 2005. Porém, durante a temporada, Sangaletti optou por encerrar relativamente cedo sua carreira como jogador, aos 34 anos, devido à uma luxação no braço que inviabilizou seu aproveitamento durante vários jogos do Inter pelo Campeonato Brasileiro.

Sangaletti seguiu no meio futebolístico, onde trabalhou durante o ano de 2008 como superintendente de futebol do Náutico. Mas após um desentendimento com o então treinador Roberto Fernandes, o ex-zagueiro deixou o clube. No segundo semestre de 2009, após a saída do treinador, retornou ao clube pernambucano, para ocupar a mesma função que desempenhava.

Frases do futebol: Correria e Sorte

"Tática de futebol é como máquina fotográfica: a cada três meses surge um modelo novo, e o anterior fica obsoleto." (Carlos Bilardo, técnico argentino)

"Até 1970 o futebol era jogado, hoje é corrido." (Otacílio Gonçalves, ex-treinador e comentarista)

"Técnico qualquer pessoa é, mas jogador precisa saber jogar." (Edinho, ex-jogador e técnico)

"Eu não acredito em sorte no futebol, mas acho que ela é necessária." (Alan Ball, ex-jogador inglês)

"Os jogadores de futebol nunca sabem porque são substituídos - até virarem técnicos." (Bobby Robson, ex-jogador e técnico inglês)

"O melhor lugar para se defender é na grande área - do adversário." (Jock Stein, técnico escocês)

sábado, 29 de maio de 2010

Achados & Perdidos: Sílvio


Sílvio Renato Nunes nasceu em Joinville, no dia 1º de setembro de 1965. Sílvio iniciou a carreira no Joinville Esporte Clube, em 1985. Atuou ainda pelo Santo André e pelo União São João, antes de vir para o Grêmio em 1995. No tricolor gaúcho ficou até o fim do ano 2000.

A carreira do goleiro ficou marcada por uma partida com a camisa gremista, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil de 1997. Danrlei, o goleiro titular, tinha sido expulso nas quartas-de-final, contra o Vitória. Murilo, o reserva imediato, começou jogando a semifinal contra o Corinthians, e Sílvio ganhou uma vaga no banco de reservas. Durante a partida, Murilo evita um drible de Tulio com a mão, fora da área, e é expulso pelo árbitro Márcio Rezende de Freitas. Então Sílvio foi acionado pelo treinador Evaristo de Macedo. Esta partida ainda lhe reservara mais emoções. No final da segunda etapa, o juiz marca um pênalti duvidoso de Roger em cima do lateral Rodrigo. Marcelinho Carioca, que já havia feito um gol de falta, executou a cobrança, rasteira, e Sílvio acompanhou de perto a bola que passou por ele, mas não pela trave direita. Sílvio, o herói momentâneo, acabou esta partida com um dedo da mão quebrado. O Grêmio venceu por 2 a 1 e encaminhou a classificação que viria na outra semana, em Porto Alegre.

Hoje, aos 44 anos, Sílvio mora em Joinville, onde é preparador de goleiros.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Frases do futebol: Brincadeira de criança

"Futebol é um aprendizado de longa duração, como violino e piano: as primeiras e melhores lições devem ser aprendidas na infância." (Gabriel Hanot, um dos fundadores da FIFA)

"Futebol é anterior ao sexo." (Nelson Rodrigues, jornalista e dramaturgo carioca)

"A pelada é a matriz do futebol." (Chico Buarque de Holanda, compositor e cantor)

"Futebol é a única orientação universal." (João Havelange, ex-presidente da FIFA)

"Qualquer menino pode jogar futebol sozinho, apenas com uma parede como parceria: por isso ela é o único titular de todos os jogos da infância." (Jorge Valdano, técnico argentino)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Achados & Perdidos: Ânderson Lima


Ânderson Lima Veiga, ou somente Ânderson Lima, nasceu em São Paulo no dia 18 de março de 1973. Iniciou no futebol em 1984 atuando nas categorias de base do Juventus, da Mooca. Após breve passagem pelo Guarani, o jogador foi contratado pelo Santos, ajudando a equipe a ganhar o Torneio Rio-São Paulo em 1997 e a Copa Conmebol em 1998. Em 1999, foi emprestado ao São Paulo e só não ficou no Morumbi porque o Santos pediu alto por sua liberação. Porém, em 2000, o Grêmio apostou em seu futebol e não se arrependeu.

Ânderson Lima foi um dos destaques e líder do time gaúcho, ajudando a equipe a conquistar a Copa do Brasil e o Gauchão de 2001. Em 2004, no São Caetano com o técnico Muricy Ramalho, conquistou o Campeonato Paulista. Foi jogar no Japão, pelo Albirex Niigata, e retornou novamente ao São Caetano antes de atuar pelo Coritiba e conquistar o Brasileiro da série B em 2007. Ânderson Lima ainda jogou por Ituano, Bragantino e foi vice-campeão catarinense no ano de 2009 pela Chapecoense.

Aos 36 anos, o atleta deixou os campos enquanto atuava pelo Oeste, para iniciar uma nova etapa profissional, como técnico de futebol. Já participou no Rio de Janeiro do Curso de Técnicas Específicas de Futebol realizado pela Associação Brasileira de Técnicos de Futebol (ABTF), com palestras, entre outros, de Carlos Alberto Parreira e José Luis Runco, e aguarda propostas para trabalhar como treinador ou assistente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Frases do futebol: Paixão Nacional

"Como pode ser bárbaro um povo que tem como maior abstração de triunfo o grito do gol?" (Carlos Drummond de Andrade, poeta brasileiro)

"Somos pobres e humilhados - o futebol é a nossa vingança." (Tostão, ex-jogador e colunista)

"Futebol é paixão, gol é orgasmo." (Raí, ex-jogador)

"O brasileiro dribla a fome, a miséria, a falta de escola e depois disso, fica fácil driblar zagueiro europeu." (João Moreira Salles, cineasta brasileiro)