quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ódio ou pena?

Semana retrasada me deparei com algo revoltante. Ao abrir o jornal Zero Hora, vi que figurava na seção destinada a opinião dos leitores uma carta ensandecida de um funcionário público-federal , bradando aos sete ventos suas mágoas para com o Rio Grande do Sul. A famigerada carta é composta por reclamações incessantes sobre o Rio Grande. A queixa de maior destaque é sobre o churrasco gaúcho, sendo este um dos maiores engodos que ele conhece, além de escrever que ‘’o Gaúcho é muito menos do que pensa ser ‘’. É perceptível que o nosso amigo metropolitano não deve possuir muitos amigos aqui, e também é visível a necessidade dele de adquirir uma churrasqueira, afinal perambular por churrascarias não tem dado muito certo... Ouvi amigos e conhecidos proferirem palavras de ódio e repúdio em relação ao autor desta blasfêmica carta. Mas eu não consigo expressar ódio pelo dito cujo, apenas um pouco de pena. Pena pelo fato de ele ser um estranho no ninho, solitário em um ‘’mundo subdesenvolvido’’, por ele justificar o fato de sua filha não ser convidada para festas por ser ‘’paulista’’. Talvez a inocente menina não saiba o pai que tem e porque não é convidada para as festas, compreensível... Convido nosso amigo ‘’super-evoluído—metropolitano-especialista em carnes’’ para um churrasco de despedida em minha casa, garanto de que não irá arrepender-se...Bom, é assim que me despeço,no alto do meu orgulho e educação, provenientes de uma terra hospitaleira, repleta de tradições e marcos históricos, composta de um povo aguerrido e bravo, que suas façanhas são modelo para toda terra. Adeus e boa sorte com os engarrafamentos, stress, poluição, mal planejamento urbano, assaltos, seqüestros...

O valor da teta

Tudo que você escuta na infância, acaba servindo para alguma eventualidade na sua vida. Me restrinjo aqui ao meu caso, o qual muitos que estão lendo esta introdução comprida e chata talvez identifiquem-se.
Numa localidade no interior de São Gabriel, meu pai cria vacas holandesas, para exploração do leite delas. E nessa criação meio campeira, sempre acompanhava o velho nas ocasiões relacionadas. Assim, fui habituado a achar a vaca mais bonita, aquela que tinha as maiores e mais bonitas tetas.
Mas o tempo foi passando, e eu fui crescendo, física e psicologicamente. Meus interesses foram mudando, e aumentando...treze, quatorze anos de idade. O que poderia chamar a minha atenção no corpo de uma mulher, senão a ...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Celebridade sonhada

Radamés Martins Rodrigues da Silva.
Ele sempre quis ser famoso.
Desde criança, enquanto batia bola com seus primos mais velhos, ele sonhava em ser jogador de futebol. Foi crescendo e conseguiu virar boleiro. Jogou no Fluminense e no Juventude da fria Caxias do Sul. Já tinha vinte e poucos anos e nada. Por que raios que ele ainda não era famoso?! Foi, então, jogar no Clube Náutico Capibaribe, de Olinda, Pernambuco. Pronto, agora sim que não ia conseguir virar celebridade. Ele via Roger, jogador que estava sempre na turma do chinelinho, namorando a Galisteu, a Déborah Secco, a Leila do vôlei, e ficando cada vez mais famoso. Então deu uma tacada de mestre. Já que não conseguia aparecer no plim-plim pelo seu futebol médio, deu um jeito de aparecer nos camarotes do carnaval carioca. Como? Simples...só namorar a Viviane Araújo! É...hoje Radamés Martins Rodrigues da Silva, virou Rada, e tem seu nome estampado no corpo mais torneado do carnaval. Rada, um Maria-Sambódromo...
Após uma luta árdua e longa, jogo a toalha...me rendi para a tecnologia e resolvi fazer parte deste turbilhão de informações que é a internet. E é óbvio que não poderia estar sozinho nesta empreitada e, por isso, pedi a ajuda do meu amigo Juliano Medeiros para que juntos possamos mostrar nossas ideias, descontentamentos, contentamentos, tristezas e felicidades nestes pixels e caracteres que por hora estas a ler. Obrigado pela atenção e deleite-se...

terça-feira, 15 de setembro de 2009