quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O interior de Renato


No final da temporada passada, Grêmio e Renato Portaluppi tiveram dezenas de reuniões para definir a renovação do contrato do treinador. Após ceder, e bastante, o Grêmio aceitou pagar cerca de R$ 450 mil mensais, acreditando estar investindo em um treinador de grande porte e que poderia trazer, depois de quinze anos, o título da Copa Libertadores da América.

Pois o querido treinador cansou, ou melhor, previu que irá cansar e declarou que não treinará o time em jogos no interior do Estado e no Gre-Nal em Rivera. Deve achar que ganha pouco para o tanto que trabalha. Essa ideia não foi aceita entre os dirigentes gremistas, que racionalmente declararam errada a atitude do treinador. Tudo bem que o calendário da Federação Gaúcha de Futebol deste ano está uma verdadeira bagunça, mas nesse caso cabe uma crítica da direção, e não recalque de treinador.

Os jogadores tem folga. Gauchão para reservas, pré-Libertadores para titulares. Quando um joga, o outro treina. Os salários inflados dos jogadores, que não fazem por merecer, é coisa antiga e daria pano para mangas de um time completo. O caso agora é Renato, o único treinador do mundo que pede para ser poupado, porque não tem cabeça para treinar dois times. E ganha R$ 450mil mensais, lembre-se disso. Depois de algum tempo de reflexão, concretizei a ideia de que a culpa é mesmo da FGF. Ora marcar jogos em Rivera, Erechim, Pelotas. Lugar de futebol é na praia! Não é? Renato, o que tu acha?

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