Ele era um cara.Nem um carão, nem um carinha, nem feliz, nem triste, não tinha orkut nem MSN, preferia o Twitter, segundo ele uma maneira de pensar e ser pensado muito mais eficiente que emoticons e scraps, não possuía sorte e muito menos azar, as coisas apenas aconteciam. Esse cara, não lembrava seu nome a um bom tempo,desde quando ela o levou, contentava-se em ser um cara, apenas um cara. Levantava-se todas as manhas, escovava seus dentes,bebia meia xícara de café morno,comia meio pão dormido, vestia seu capacete e subia em sua endiabrada lambreta bege,no seu mp3 exorcizava suas preocupações com Bowie,Clapton,Dylan e mais um bocado de sobrenomes... Quando chegava no emprego,ele sentava em sua cadeira padronizada giratória e estofada , alí ficava ele atendendo ligações de clientes ensandecidos que reclamavam de produtos defeituosos ou serviços nebulosos, nosso cara ouvia abobrinhas com a paciência de um monge e ás rebatia com ofertas e promoções nada menos que triviais porém eficientes pelo menos era o que seu gerente dizia.O fim do expediente chegará e o nosso cara ouviu seu estômago rugir com ferocidade sem titubear ele parou em frente a uma lanchonete adorada por ativistas e um exemplo de comida saudável, pediu o numero 5 com uma coca XL sem gelo porque todos sabem que o gelo no refri é uma desculpa para menos refrigerante e mais água. Ele sentou,esperou,esperou mais um pouco, a ''comida'' chegou,comeu, levantou e ouviu :
-Mauricio! Não pode ser... és tu !?
Tem que manda o resto
ResponderExcluirestou ancioso para ler o resto, e vejo que não sou o único..
ResponderExcluirMuito boa a história!
T.A.