quarta-feira, 18 de agosto de 2010

De qualquer forma, no sofá


Chegamos a mais uma quarta-feira, tradicional dia do namoro no sofá, mas que para os desportistas tem outro significado: dia do futebol.

Nesta noite, acontece a finalíssima da 50ª edição da Copa Libertadores da América, entre Internacional, do Brasil, e Deportivo Guadalajara, conhecido como Chivas, do México. O nome do torneio homenageia os principais líderes da independência dos países da América do Sul: José de San Martín, Simon Bolívar, José Artigas, Antonio José de Sucre, Bernardo O'Higgins e o nosso Dom Pedro I. Se o torneio é sul-americano, e homenageia líderes sul-americanos, por que raios temos um mexicano na final? Porque desde que começou a ser patrocinada pela japonesa Toyota (hoje são os espanhóis do Santander) a competição aceita times mexicanos como convidados, mas que não disputam a vaga para o Mundial de Clubes da FIFA, por concorrerem às vagas destinadas à CONCACAF.

Começa por aí a lambança, visto que o Internacional joga a final da tradicional Libertadores com a vaga garantida para o Mundial, que esse ano será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Outro absurdo ocorreu na primeira partida da final, no moderno e novo estádio Omnilife, na região metropolitana de Guadalajara. Apesar de tudo indicar que o futuro do futebol terá bolas chipadas rolando em gramados de plástico, não é correto fazer experiências em uma final importante.

Apesar de pequenas dúvidas relativas à lesões, os dois times estão praticamente definidos e se enfrentam logo mais, às 22h, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. E nós estaremos, de qualquer forma, no sofá...

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