domingo, 1 de julho de 2012

O legado de uma derrota para R49

     Até a eliminação na Copa do Brasil, o Grêmio maquiava o péssimo futebol com vitórias magras sobre adversários inexpressivos. Perdeu para o Palmeiras, e os olhos se voltaram para a boa colocação na tabela do Brasileirão. Hoje, perdeu por 1 a 0 para o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho, dentro dos seus redutos, com direito a golaço do prodígio Bernard. Estreia de Zé Roberto, e o Grêmio está fora do G4. Fábio Aurélio chegou, treinou, apareceu no BID, e torceu o joelho esquerdo: só joga no ano que vem. Pelo andar da petiça, em um mês só se falará em Copa Sul-Americana na Azenha.
     Agora, Sobis pode desembarcar em Porto Alegre, para jogar no rival do clube que foi o tema da sua festinha de aniversário de um ano, em Erechim, e que ele ajudou a ganhar a América em 2006. Apesar do jejum de gols do ataque gremista, Marcelo Moreno e Kléber formam uma bela dupla de ataque. André Lima é um bom reserva. O Grêmio precisa é de um meia. No losango de Luxemburgo, Zé Roberto pode ser usado no lado esquerdo, abrindo espaço para um camisa 10 de verdade. Além do mais, Léo Gago não mais repetiu suas boas atuações do início da temporada. Foi só arrancada, como no Vasco e no Coritiba. Marcelo Grohe é um ótimo goleiro, e com uma sequência de jogos ele pode chegar no nível do antigo titular Victor. Na lateral-direita, Edilson, Gabriel, Tony, Pará e um cone laranja da EPTC dá no mesmo. Anderson Pico, apesar da expulsão(injusta), foi bem e pode tranquilamente quebrar um galho no lado esquerdo durante a recuperação de Julio César. Apesar da papada saliente e dos 141 quilos em 1m59cm, foi muito bem no ataque, e satisfatório na defesa.
     Agora, esperemos o próximo jogo, contra o Santos, na Vila Belmiro.


segunda-feira, 4 de junho de 2012

O PT não quer mais prefeituras


                O PT não quer mais prefeituras. Abandonou! Gostou tanto da história de presidência e afins que desistiu de destacar filiados importantes para os paços municipais.
                Fernando Haddad, um dos melhores chefes que o Ministério da Educação teve nos últimos anos, não tem desenvoltura suficiente para ser prefeito de São Paulo, a maior cidade do país. Celso Russomano, que nas pesquisas disputa a ponta com o ex-prefeito José Serra, é do PRB, aliado nacional dos petistas. Mas o PT não aceita ser coadjuvante na coligação.
                Em Porto Alegre, a situação não é muito diferente. Adão Villaverde é pré-candidato ao cargo, mas é remota a chance de vitória. O PC do B, aliado histórico na capital gaúcha, acena forte com a candidatura da jovem deputada Manuela D’Ávila, e não abre mão de ser cabeça de chapa em uma possível aliança.
                A contextualização nos leva até Santa Maria. A parceria entre o emedebista Cézar Schirmer e o progressista José Farret, que parecia impossível em décadas anteriores, administrou a cidade nos últimos anos e parece que amedrontou os petistas para o próximo pleito. Fabiano Pereira, Valdeci Oliveira, Paulo Pimenta, grandes nomes santamarienses do partido, deram lugar a vereadora Helen Cabral na disputa de outubro. Com isso, abriu brecha para uma terceira via, que nunca teve tanta chance. O tucano Jorge Pozzobom lançou, ontem, pré-candidatura à prefeitura.
                O tempo passa. O PT das prefeituras, de Marta Suplicy, Luiza Erundina(hoje no PSB), Tarso Genro, Raul Pont, ficou pra trás. Hoje é só Luiz Inácio e Dilma Vana. Dilma Vana e Luiz Inácio.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Causo do Adão Flores

Dois irmãos tropeiam uma ponta de gado, quando se deparam com um ar de chuva:
- Aperta o passo mano velho, que pelo jeito vai dar temporal.

- Não te assusta que o Tio Dão tá com a gente.

- Mas que diabo é isso?

- Me foi contada pelo vô Otero, e agora te passo com detalhes:
Adão Flores cresceu trabalhando com o pai na chácara da família, na costa do mato do Rio Uruguai. Oitavo mais velho entre doze irmãos, sempre destacou-se quando estava sobre o lombo do cavalo. Cancha reta, gineteada e laço em rodeio sempre correram em direção oposta à Adão. "Isso é coisa de se fazer no trabalho, não em brincadeira", costumava afirmar.
Com o tempo, ajustou-se de caseiro e logo em seguida sobrou uma vaga de peão campeiro na estância dos Fagundes, capitaneada por Dom Serafim que, segundo ele, era o melhor dos patrões. Desempenhava com notável destreza suas funções, sendo tratado pela vizinhança como exemplo ímpar de homem do campo.
- Tio Dão, dê uma olhada ligeira no rebanho do fundo, pois é sexta-feira e tu mereces uma folga. - ordenou Dom Serafim.
- Pode deixar patrão! E gracias pela folga. - respondeu o gaúcho.
Numa tarde costumeira, dessas de recorrer o gado sem muita rigidez, do alto da coxilha, Tio Dão não tinha com o que se preocupar. O gateado ruano marchava a trote, enquanto o palheiro era fechado com uma mão só, perícia de poucos.
E então de um nimbo, junto com a chuva de setembro, desceram encarnados em sua frente lotes de índios, talvez da tribo guarani que habitou a região missioneira em seus antepassados, altamente armados em cima de cavalos imponentes e de pelo fino. Adão engoliu a fumaça no susto, e deu de mão na adaga que era cativa na guaiaca.
- E peleou solito?

- Te acalma tchê, te acalma que eu não acabei.

Nesse momento percebeu os índios parados ao seu lado, esperando a espora do peão tocar no gateado pra sequência da campereada, e sentiu que ali não haviam inimigos. Embainhou a faca, e assim seguiu a marcha...
- E assim, por volta do meio-dia, seu cavalo voltou solito pras casa. O corpo, nunca mais foi visto. A família procura até hoje, para fins de enterrá-lo ao lado dos pais, no camposanto da Timbaúva. O fato é que desde então Tio Dão está de olho na nossa região. Dito pelo Vô Otero, e ele não é de mentir...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Planetas


Certa vez em um certo pequeno planeta, de uma certa distante galáxia um certo casal lá convivia. Ambos tinham tal afinidade que chegavam completar as frases um do outro. Suas manias e loucuras eram completas e completadas entre os dois, ela dizia que o planeta era muito empoeirado, ele criticava o céu, ela queria dormir até o terceiro sol, ele deixava a mão pra fora do cobertor para por nas costas dela enquanto esta dormia, resumindo ele saía mais cedo da cama...


Mas eles sabiam que aquele pequeno planeta que certa vez havia sido dois planetas que orbitavam em volta de outros planetas,e que por forças do universo que ninguém saberia explicar, se encontraram e quase que como numa supernova eles se uniram , ao longo de 4 mil anos, ambos foram absorvendo, as qualidades e acostumando-se aos defeitos e assim nasceu esse planeta em sua comedida perfeição.


Ele era um ser inconstante, inquieto sempre atrás das novidades, ele contava as estrelas e nomeava as constelações, para ela, ele dizia q todos corpos celestiais invejavam sua beleza, ela não admitia que era a mais bela criatura em anos luz, e que enchia os olhos dele toda vez q este a olhava com um olho enquanto o outro era escondido pelo travesseiro.

Mas como todo cara,homem,menino ou guri ele errou, crucialmente mesmo não querendo errar, mesmo sabendo que já havia errado antes e que ela não toleraria mais,ele pulou para outro planeta , de um amigo que por ali passava, e pretendia cair de volta em seu planeta na volta , mas não ocorreu com ele esperava, a demora tomou conta do tempo e ela esperou, e esperou e esperou, chorou tanto que ali surgiram riachos e rios , mares e oceanos. Quando ele voltou com mil desculpas e munido do desespero da perda, viu seu planeta menor, muito menor, e com um pequeno rio cruzando-o. Até hj ele tenta achar ela e seu planeta, ele não cansa de perguntar pra todos outros donos de planetas mas poucas pistas foram lhe dadas, a mais significativa foi a de que uma certa indiazinha, viajava em um certo pequeno planeta úmido e triste, mas decida a não voltar atrás. No planeta dele um rio novo surge a cada ano.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Brevíssimo ensaio sobre quem vêm do Havaí

A publicidade tupiniquim se orgulha de ser verde e amarela com detalhes azuis. Produtos que são feitos aqui levam o orgulho e suor brasileiro. Claro que muito mais suor que orgulho. Se eu abrir uma lata de guaraná, calçar minhas havaianas, sentar na minha poltrona e assistir a novela, esperando o jogo do “grande brasileiro” começar, serei eu mais patriota por fazer isso? Será que assim estarei dando valor para a minha cultura? Bom se eu me basear pela caixa luminosa que emagrece a cada ano que passa enquanto eu engordo na frente dela, sim eu serei um “brasileiro-canarinho-patriota” comedor de feijoada.


Essa realidade simulada de nacionalismo carcomido em que eu, de havaianas reclamo aos sete ventos da corrupção, dos preços, dos juros, da taxa selic,o escambal, não esta com nada. O bom brasileiro da televisão e das propagandas deveria ser chamado de “brasilificado”. Sim esse é o triste caso onde a cultura fútil e imposta se apropria do individuo. Para a francesa que folheia a revista as havaianas aqui tem o preço pequeno, mas em contra partidas as bundas aqui são maiores, ces’la vie moncherrie.


Enfim essa cultura enlatada que a publicidade vende não pode ser tratada como verdade imperial. O Brasil não é apenas terra de havaianas barata, mais que praias e seleção de futebol somos a índia, a áfrica do sul, somos um país que veste GAP e Shox para se orgulhar de ser brazilian.

sábado, 23 de abril de 2011

Veisalgia


A luz tentava furiosamente invadir o quarto; com astúcia a velha cortina de feltro impedia que o quarto iluminasse. Mas logo um feixe de luz oriundo de um buraco milimétrico; com precisão cirúrgica acertara em cheio a retina do olho direito de Marcos. Um murmuro ouviu-se no recinto, algo que se fosse traduzido de sua língua primitiva,matinal e etílica seria certamente indicio de uma diabólica...ressaca.


Os pés em couro tocaram o chão e dele receberam uma fria recepção(mais grunhidos são ouvidos). O trajeto até o banheiro era penoso, lembranças da noite anterior alvejaram o cérebro de Marcos e como flechas venenosas contaminaram seu consciente. Tombos, vômito ,álcool , tudo vindo de encontro com o presente, cenas aterradoras e vergonhosas. A torneira se abriu, água no rosto, pasta na escova e aquilo que um dia foi comida repousava em uma marola contida pela louça marfim, mas jatos ferozes de água despacharam aquela figura castanha para longínquas tubulações . Parecia que tudo estava começando a acontecer, a velocidade em que marcos abriu a geladeira só não foi maior que o vácuo que saiu desta. O estomago humano precisa de comida ainda mais um estomago que foi solicitado tantas vezes para verter tão ferozmente as refeições passadas.


O que fazer agora? Sem dignidade e memória um homem pode viver, mas sem uma refeição decente pra curar a ressaca não dá! Uma procura incessante havia começado naquele apartamento, calças e bermudas voaram, todas com seus bolsos devassados, mas nada sequer um níquel apareceu. As opções estavam escassas, sem dinheiro, sem comida e quase sem memória ele sabia como agir. Nesse estado ele fez aquilo que qualquer jovem universitário pseudo intelectual circundado de ideais faria... Ligou para sua mãe.

- Alô, mãe?

- Oi meu filho, que voz é essa? Gripe?

- Não acabei de acordar, ein tu depositates aquela grana que te pedi... Pra aquele seminário e tal?

- A eu vou bem meu filho, também sinto saudades...

- Ah desculpe, mãe... Tudo bem por aí o pai ta bem ? E a Maria?

- Hehe desculpado... Tudo bem sim teu pai ta lá fora, agora deu pra insistir que tem uma fuinha destruindo o quintal, ta lá de bunda pra cima espalhando veneno pra tudo que é lado... a Maria tá experimentando o vestido pro debut dela, tu vem né?

- Vou sim , mas ein sobre aquele dinheiro...

- Ah sim, depositei pra ti hj pela manha.

- Obrigado mãe, muito obrigado te amo bjo depois te ligo...

- De nada, tbm te amo...alo, alo, não deveria ter dito tão cedo que tinha depositado.


Nosso intrépido e prosaico guerreiro já tinha as informações que precisava então ele se vestiu com agilidade chinesa e se pôs em direção ao banco onde, onde sua glória de papel o aguardava. O sol foi contido pelas lentes duvidosas dos óculos “Ray bamm”,( Sim dois “m” a origem do óculos também é duvidosa) os passos eram rápidos e decididos, o Banco estava perto , só mais algumas quadras talvez duas... os pensamentos eram os melhores, não tão melhores quanto a parede de ar frio que nocauteou marcos no momento em que ele abriu a porta da agencia bancária sua vontade era de ter ficado ali estático por uns mil anos, apenas apreciando a função daquela magnífica invenção do homem, mas a fome é maior que qualquer devaneio e numa fração de segundos o cartão foi introduzido na fenda da maquina, mas a leitura magnética não ocorreu então repetidamente o ato de tirar e por seguiu-se até que finalmente o dinheiro saiu, faltou apenas a maquina "suspirar e ascender um cigarro".


Com o dinheiro em mãos, e roncos no estomago ele não pensou meia vez. Correu direto para a primeira birosca que achou, perguntou o que tinha para comer, a resposta foi a de que como já eram 15:00, apenas lanches estavam disponíveis, um xis completo foi ordenado acompanhado da coca-cola mais gelada do condado e ali ele ficou, e esperou com uma paciência sacerdotal, sua merecida refeição.


Reza a lenda que no exato momento em que chegou o lanche e o refri, estes foram devorados com tanta gana, que até hoje a sombra do prato,do copo e de marcos permanecem lá, suas siluetas eternizadas pela velocidade impiedosa dos dias.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Erro, a Reflexão e a Compreensão

O sonho é meu e o tempo tanto faz. Não se morre de ¨tempo perdido¨.

Viver é aventurar-se nas trilhas cruas. O passo firme nas pedras soltas.

Uma linha tênue separa os que sempre comeram em talheres de prata, daqueles que trilham sem norte, andam em círculos e por vezes paralizam catatônicos.

Aviso aos que comem no bravo Duralex e ficam mais sábios quando fustigados, em vez de envenenarem-se na própria peçonha. Os senhores são as pessoas mais interessantes que se pode conhecer.

Todos os caminhos fazem algum sentido, o fatalismo cega diante das portas que se abrem. Há desorientados, não fracassados.

O Âmago Abandonado, a Consciência, um Mago

Acordei num torpor sedado e por um imenso pântano circundado. Noite de inverno sem lua, talvez a mais escura. Vi um galho ao vento desenhar um vulto na água parada, mesmo indefinido, enxergava um sorriso q logo se desfez...

No primeiro passo na escuridão, foi meio corpo enterrado em um bolsão de lama, certamente me enfiei onde nem ao menos havia calcário para fazer o chão. Escutei um velho desdenhando: ¨Não reclamas se não enxergas o chão, aumente teus braços com o que tens à mão e aprenda que às vezes é confusa a visão¨.

Arranquei um galho alcançável, fiz uma base e enfim saí do barro.

Cansado, sujo, faminto e picado por mil mosquitos zumbindo à loucura, olhei pro céu como não costumava olhar. Pedi por água, alimento, ou algo para anestesiar.

Montei um estrado entre 3 galhos próximos, cobri com larga folhagem nativa e escureceu.

Gritei alto e silenciei. No silêncio escutei o velho desgraçado: ¨Te fudeste por agora, e se fizeres fogo, aumentarás muito tuas chances de fazeres parte do amanhã e aprenderes que só teu pensamento limita, tuas possibilidades sempre foram infinitas¨.

Eu tinha um isqueiro molhado e uma faca de churrasco, havia palha entre galhos entrevados e uma casca de árvore seca.

Amanheceu 6h. 4 horas lutando por fogo e a fumaça surgiu na palha . Já não valia nada, mas eu gargalhava feliz.. Meu orgulho era real, por segundos sentí-me imortal.

O velho apontou e disse: ¨Use teu talento mais bonito, dentro deste desequílibrio compulsivo. Mesmo que faças merda e farás, o mundo desabará tantas vezes quantas permití-lo e irá levantar-se cada vez mais sólido, desde que não construas beirando o precipício. Sejas simples consigo, usa o que sabes e aprenderes para auxiliar os amigos e os demais. Faça das merdas o cimento, a cola da torre erguida nas virtudes frustradas e vitórias desprezadas. E por 10s simplesmente não sejas crítico, abra os braços, sorrias e sejas lindo. Entendas tua individualidade, e apartir daí conversaremos.¨

Mesmo muito tosco, o velho disse o que eu precisava. Espero notícias desse velho amigo, que nem nome revelou.

(Editem os textos, aqui deu pau na hora de formatá-los) Bruno Caldas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pirâmide invertida

Comemorou a conquista do Mundial do Inter. A pé vou com o Grêmio, onde ele estiver.
Usa só tênis Nike. Sinceramente, acho os Adidas mais confortáveis.
É viciada em Coca-Cola. Eu ainda prefiro uma Pepsi bem gelada.
Você diz: - Sony. Eu respondo: -Phillips!
Rolling Stones? Beatles!
Você? Eu.
Amor

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A dura vida do acadêmico carnívoro.

Na capa desta semana da revista VEJA, uma grande picanha estampa a capa, acompanhada pelo titulo da matéria O preço do corte da carne. Eu sei o que é isso, eu sou estudante, e como milhares de outros que compadecem da minha situação, a carne é quase um privilégio vitoriano para nós acadêmicos da penúria. Mas não é só o fato da picanha ou filé mingon( ambos custando quase homéricos 70 reais) estar tão caro quanto o petróleo, até porque mesmo sendo gaúcho e carnívoro por tradição e pátria não como carne todos os dias. Mas gosto muito dessa iguaria vermelha rica em proteína( no caso dos bovinos é claro e mamíferos em geral, afinal tem gosto pra tudo), e não precisa ser a burguesa picanha, me contento com coxão-de-dentro,de fora,vazio,tatu,costela,ripa,chuleta e claro o bom e velho guisado ou carne ralada como preferir. Desde o ano passado os preços de muitos alimentos sobem, mas em compensação o valor dos eltroeletronicos despencam consideravelmente. Se isso é bom ou ruim não sei, só sei que o salário vai aumentar, e os preços tambem, e no final das contas a ilusão é refeita e o governo com a destreza de um Houdini faz seu espetaculo ecônomico cada vez mais convincente. Não sou expert em economia, nem em carnes, mas sinto que algo não esta cheirando bem, talvez o churrasco passe do ponto, então por via das dúvidas...

-Meio quilo de guisado...de segunda por favor.